Sistema Paraopeba atinge nível mais baixo da história

por André Candreva publicado 27/03/2018 06h16, última modificação 27/03/2018 06h16

 Fonte: O Tempo

 
O nível do Sistema Paraopeba, que abastece a região metropolitana de Belo Horizonte, atingiu nesta segunda-feira (5) a sua pior baixa da história. Os reservatórios que compõem o sistema — Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores — chegaram à marca de 25,7% de sua capacidade, segundo dados Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
 
Nos últimos três dias, o Rio Manso saiu da marca 35,9% para 35,6%. Já o Vargem das Flores passou de 24,3% para 24,1%. O Serra Azul é o que apresenta pior desempenho saiu dos 9,9% e atingiu os 9,6%.
 
No dia 28 de setembro, quando o sistema atingiu 26,6% de sua capacidade, a Copasa afirmou que a água armazenada ainda era suficiente para abastecer toda a população atendida pelo sistema até janeiro do ano que vem. Na ocasião, a companhia havia afastado o risco de desabastecimento.
 
A reportagem de O TEMPO procurou a companhia para saber se o risco permanece afastado mesmo com as baixas dos últimos dias e aguarda retorno.
 
Rodízio na Zona da Mata
 
No dia 30 de setembro a Copasa anunciou a utilização de rodízios nos abastecimentos de três cidades da Zona da Mata. Para embasar a medida, a companhia lembrou estiagem dos últimos anos e a diminuição do nível dos ribeirões que as abastecem.
 
Em Astolfo Dutra, a falta de chuvas baixou bastante o nível do ribeirão Boa Vista, que atingiu cerca de 70% da vazão normal em setembro. Após o índice, a empresa decidiu fechar os registros em horários alternados em duas regiões da cidade.
 
O mesmo ocorre em Ubá e no município de Visconde do Rio Branco.