Professores não aceitam proposta do governo de Minas

por André Candreva publicado 26/03/2018 15h28, última modificação 26/03/2018 15h28

Os professores da rede estadual não aceitaram a proposta de reestruturação para as carreiras apresentada pelo governo de Minas na última segunda-feira. Na assembleia desta quinta, na Praça Carlos Chagas, os servidores decidiram estudar mais as mudanças oferecidas pelo estado. Eles vão fazer reuniões regionais para avaliar com maior profundidade as proposições e, principalmente, alterar alguns pontos da proposta que consideram inviáveis. Segundo a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), os principais entraves são o aumento da jornada de trabalho para 30 horas semanais, o fim das vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da carreira, e a data de vigência em 1º de março de 2011 para a nova política salarial entrar em vigor. Além disso, os professores alegam que as condições oferecidas pelo governo retrocedem a valorização dos níveis de formação e graus que permitem progressão ou promoção.

Na próxima terça-feira, dia 22 de junho, os professores voltam a se reunir, no mesmo local das demais assembleias, para decidirem o desfecho das negociações com o governo. Eles pretendem apresentar as alterações nos pontos considerados entraves. Por enquanto a greve, que durou 48 dias, está suspensa e os alunos continuam com as atividades escolares normais.

 

Fonte: Estaminas