Mau cheiro de ETE continua e promotor pede esclarecimentos

por André Candreva publicado 26/03/2018 19h56, última modificação 26/03/2018 19h56

Fonte: Fato Real

 

Apesar dos inúmeros protestos feitos por moradores que residem na região da Barreira, próximo a ETE Bananeiras, em Lafaiete, o mau cheiro e os transtornos causados pela estação de tratamento de esgoto persistem.

 

No novo contrato, feito entre Prefeitura, Governo do Estado e Copasa, a empresa estatal se comprometia a por fim ao problema. O prazo final: Dia 31 de julho. Até a data de hoje nada foi resolvido.

 

Depois de mais 4 anos tentando sem sucesso eliminar o problema, a Copasa ouviu os maiores especialistas em saneamento básico em Minas. Segundo os engenheiros o problema está no reator que deixa escapar gases para o ambiente externo gerando mau cheiro. O custo da obra gira em torno de R$ 2 milhões. À época, a empresa mostrava otimismo em cumprir o prazo previsto no contrato. Porém depois de mais de 15 dias vencido, o mau cheiro continua a perturbar os moradores.

 

Em contato com a empresa ela informou à imprensa que as obras para recuperação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do  Bananeiras estão em fase final. Com as obras, adequações e a conclusão do projeto, o mau cheiro será eliminado.

 

Disse ainda que tem informado o Ministério Público sobre o andamento das obras de melhoria na ETE Bananeiras. Já o promotor Glauco Peregrino disse que requisitou explicações à empresa porém não havia recebido as informações requisitadas.

 

Na Câmara

 

O atraso nas obras da ETE foi alvo de críticas, feitas recentemente, pelo vereador João Paulo Pé Quente (PSB). Ele denunciou que a Copasa estaria despejando dejetos nocivos (lodos) no rio Bananeiras. “Vamos acionar o Ministério Público para que ele intervenha nestas questões. Pelo contrato já se pode multar a Copasa pelo mau cheiro do Bananeiras”, disse. João Paulo apresentou dois requerimentos que serão enviados à Copasa solicitando informações.