Questões sobre o Hospital Bom Jesus

por ritacordeiro — publicado 17/04/2018 00h00, última modificação 31/08/2018 17h19

 

Na 11° Reunião Ordinária, da Sessão Legislativa, dia 17 de abril de 2018, o Vereador Eduardo Cordeiro Matosinhos falou sobre o Hospital Bom Jesus, sobre as prerrogativas e dificuldades que vem sofrendo a entidade filantrópica. Fez distinção real dos fatos, quando se referiu aos problemas inerentes a um hospital do SUS, que anteriormente, já demonstrava problemas em sua gestão, com falta de pagamento de funcionários e contas atrasadas, que culminou com a necessidade de uma intervenção gerida pelo município.

Explanou que o Prefeito Zelinho em reunião colocou em apreciação o valor de R$ 3, 200 milhões a transferência direta ao HBJ para que fossem quitados sete meses de atraso do salário dos médicos, quando houve as paralisações e deixaram de receber e para outras questões R$ 7 milhões. As alegações do Governo Municipal -“os valores que são pagos em dia são para manter farmácia, hotelaria hospitalar, funcionamento de água e luz, folha de pagamento de funcionários, encargos sociais - FGTS e INPS e empresa Laborare”.

“E cabe a Câmara estar declinando sobre o assunto, que é de suma importância. E muitas divergências surgiram. O prefeito nos adiantou que a previsão da permanência da intervenção ficou estimada para sair, definitivamente, em seis meses, após este ajuste de contas”. A prefeitura contribui até o momento com a entidade, sendo que a responsabilidade orçamentária é do Governo Estadual e Federal. “O hospital nos alegou que existe R$ 10 milhões em débito, devido ao Governo Estadual e Federal não estarem repassando os serviços do SUS e não é só a questão da saúde. O Governo Municipal tem esse crédito com o Governo Federal e o que pagamos de IPVA metade é do nosso município e o GE. não tem repassado também. Isso é muito sério”.

“O Vereadores motivados pelo Vereador Igor trouxeram a Casa Legislativa 16 pessoas do HBJ, para tratarem sobre o reajuste dos funcionários e sobre denúncias que foram feitas sobre a empresa Laborare e de possíveis cartas de demissão sem justa causa, onde sequer foram comunicados. E eu como presidente da Comissão de Legislação e Justiça concordei. Foi documentado na CMC que as demissões dos funcionários não partiram dos administradores do Hospital”.

Concluiu - “É sagrado o direito de voto dos vereadores, já que fomos provocados para o assunto e acredito que em audiência pública será oportuno discutir e dar maior amplitude e transparência ao caso, porém tem que ter o cuidado e o que não se admiti são estas injustiças e picuinhas, porque ninguém lá (Hospital) vai operar milagres. E a população por mais que ela venha a se posicionar, cabe aos vereadores e ao prefeito tomar a decisão. Disse que acredita que os representantes da CMC em sua maioria, não concordam mais que a empresa Laborare tenha autonomia para gerir junto a administração, as responsabilidades do HBJ.

Fonte: Rita Cordeiro/ Assessoria de Imprensa/CMC