Inclusão digital: Governo percorrerá comunidades indígenas e quilombolas

por André Candreva publicado 26/03/2018 19h43, última modificação 26/03/2018 19h43

Fonte: Jornal Grifon

 

O Ministério das Comunicações vai mapear iniciativas de inclusão digital em comunidades indígenas e quilombolas de todo o País. O objetivo é reforçar e expandir as políticas públicas que atendem a essas populações. O levantamento dos dados vai ser feito por dois consultores contratados pelo Prodoc, programa de cooperação do ministério com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

 

O mapeamento consiste na visita a comunidades indígenas e quilombolas atendidas por programas de inclusão digital, na avaliação do impacto dessas iniciativas e no uso de dados sobre as ações de inclusão implementadas pelo governo federal.

 

O diretor de Articulação e Formação da Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Cristiano Passos, explica que programas como o Gesac e os telecentros já atendem a algumas dessas comunidades e que as informações coletadas vão ajudar no aperfeiçoamento dessas ações.

 

"O que a gente espera é um estudo analítico das políticas já existentes, apontando os limites e as possibilidades de expansão, o mapeamento dos conteúdos específicos de formação de inclusão digital para essas duas comunidades e no final disso, uma proposta de aperfeiçoamento da política de inclusão digital para as comunidades indígena e quilombola", afirma.

 

Passos lembra também que o edital de estudo das comunidades quilombolas conta com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), vinculada à Presidência da República. O prazo para conclusão dos estudos varia de sete a oito meses a partir da contratação dos consultores

 

Prodoc

O projeto de cooperação técnica entre o Ministério das Comunicações e a Unesco foi firmado em outubro de 2012 para a realização de estudos e pesquisas nas áreas de telecomunicações, radiodifusão, inclusão digital e conteúdos digitais criativos, que são as áreas de atuação do MiniCom.

 

A ideia é que todo esse material produzido, que engloba estudos, pesquisas e ferramentas de avaliação, contribua para o aperfeiçoamento das políticas públicas a cargo do Ministério das Comunicações.