Dos US$ 55 bi para a mineração, Minas tem mais de 40%

por André Candreva publicado 27/03/2018 06h21, última modificação 27/03/2018 06h21

 Fonte: O Tempo

 
O setor de mineração deve receber nos próximos três anos investimentos de cerca de US$ 55 bilhões, mas a grande maioria desses recursos vai para ampliação de minas já existentes e não para novos projetos. Como o ciclo das commodities está em baixa, os projetos novos estão paralisados, porque tem todos os custos de infraestrutura. Já para ampliar, o parque tecnológico está montado ali, fica mais fácil aplicar recursos onde se tem mais garantia de retorno, explicou o secretário de geologia e mineração do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira, durante o Fórum Mineiro de Mineração.
 
Desses US$ 55 bilhões, mais de 40% devem ser aplicados em Minas Gerais. Minas tem uma peculiaridade, aqui não tem apenas minério de ferro. Tem ouro, minerais do agronegócio e outros minerais industriais além dele, acrescentou Nogueira.
 
Essa diversidade também foi citada pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig, Marco Antônio Castello Branco. Segundo ele, um Plano Mineiro de Mineração será elaborado pelo governo do Estado. Será um estudo que vai orientar os investimentos do Estado nesse setor nos próximos três anos, afirmou.
 
Entre os projetos, ele cita um projeto de desenvolvimento tecnológico para extração de grafeno a partir de grafita e a instalação de uma unidade piloto de produção de ímãs a partir de metais de terras raras. Estamos mudando o perfil da Codemig que era muito focado em obras. Estamos pegando os recursos vindos do nióbio e investindo em projetos na área de novas tecnologias industriais, afirmou Castello Branco. Para o presidente da Codemig, é preciso agregar valor às commodities. Ele cita o exemplo do feldspato, material abundante no Noroeste de Estado. Hoje nós usamos o feldspato para fazer insumo para porcelanato, mas nos Estados Unidos já estão usando como fonte de fertilizante, para obter potássio, disse.
 
Sobre a necessidade de agregar valor, Carlos Nogueira afirmou entretanto que a iniciativa privada deve criar as tecnologias. As empresas têm que buscar as oportunidades e rotas. Não adianta querer agregar valor a um material se não tiver indústria na ponta para absorver, ponderou.
KelBoatly
KelBoatly disse:
29/06/2019 22h32
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