Congonhas investe na prevenção e controle da gripe H1N1

por André Candreva publicado 27/03/2018 06h42, última modificação 27/03/2018 06h42

Fonte: Prefeitura de Congonhas / Secom

 

Este mês, o Governo Municipal retomou as atividades da Comissão Especial de Providências referente à Gripe A - H1N1, formada por 20 representantes da Prefeitura. O grupo, criado em 2009, irá acompanhar e criar estratégias de prevenção e controle da doença. O Município já desenvolve ações de conscientização e oferece atendimento de saúde bem próximo da casa das pessoas. Quem apresentar algum sintoma pode procurar as unidades básicas de saúde (UBSs). A Policlínica, que funciona provisoriamente no Dom Oscar, e o Hospital Bom Jesus também estão preparados para receber os pacientes.

 

A principal forma de prevenir a H1N1 é por meio da vacinação. Em maio, cerca de 12 mil pessoas foram vacinadas contra a gripe. Conforme determinação do Ministério da Saúde, receberam a dose pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a cinco anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. A vacina protege contra três tipos de influenza: o H1N1, H3N2 e o tipo B.

Para prevenir a transmissão da doença é necessário manter sempre as mãos limpas e evitar aglomerações. O médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Campinho, Fernando Henrique Medeiros, esclarece dúvidas sobre a H1N1. Confira:

O que é a H1N1? Como ela é transmitida?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – A H1N1 é uma doença provocada por uma mutação do vírus da gripe. É conhecida também como Influenza do tipo A ou gripe suína. Ela se tornou conhecida entre 2009 e 2010, quando surgiu uma pandemia da doença. A H1N1 é transmitida como uma gripe comum, por meio de gotículas infectadas, em espirros, tosse e contato com pessoas doentes.

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Quais são os sintomas?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – Os sintomas são bem parecidos com os de uma gripe comum, porém, tendem a ser mais graves. O paciente sente falta de ar e dores de cabeça, no peito e na garganta. Também apresenta tosse e espirros.

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Como é feito o diagnóstico?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – O diagnostico é clínico, a partir da avaliação dos sintomas, que são parecidos com os da gripe, só que muito mais graves. Se o médico avalia que a pessoa possa estar com H1N1, ele faz uma coleta da secreção e manda para análise em um laboratório.

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Quais são as formas de tratamento?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – As formas de tratamento dependem do grau dos sintomas do paciente. Na maioria das vezes, ele pode ser tratado até mesmo ambulatorialmente, mas sendo isolado. Os pacientes mais graves são internados. Após o contato com o Hospital Bom Jesus, o paciente é transferido e isolado. Ele tem que receber um antiviral dentro das primeiras 48h. Depois desse tempo, não tem mais sucesso com esse tratamento, que é feito em um ambiente totalmente isolado e monitorado.

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Como é o atendimento desses casos em Congonhas?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – Os casos suspeitos de H1N1 são identificados por critérios clínicos, sintomas e coleta de material. Nos casos graves, os médicos da Policlínica entram em contato com os médicos do Hospital Bom Jesus. O paciente é transferido e isolado. Os casos mais leves são acompanhados ambulatorialmente e isolamento do paciente em sua própria casa. Geralmente, a porta de entrada é a Unidade Básica de Saúde (UBS).

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Tem algum grupo que é mais suscetível à doença?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – É a partir desta questão que surgem os grupos que recebem a vacina. Os principais são idosos com mais de 60 anos, gestantes, crianças entre seis meses até cinco anos e pessoas com doenças crônicas, como asma, bronquite, diabetes e hipertensão. O importante é entender que essas pessoas que estão dentro do grupo de risco são as que tendem a piorar com a H1N1.

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Como se prevenir?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – A principal forma de prevenção é a vacinação. Aqueles que não fazem parte dos grupos de risco podem procurar clínicas particulares e tomar a dose. A prevenção segue as mesmas diretrizes de um tratamento de gripe. O principal é evitar o contato com pessoas doentes, lavar sempre as mãos com água e sabão e evitar levá-las à boca. A pessoa pode usar, ainda, álcool em gel para limpar as mãos. É preciso também evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas, onde pode circular o vírus da H1N1. Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros. Se achar necessário, pode utilizar máscara para se proteger de gotículas infectadas.

 

Secom/Prefeitura de Congonhas – Por que algumas pessoas tomam a vacina e ficam gripadas?

 

Dr. Fernando Henrique Medeiros – Isso é muito comum. A vacina é segura e protege a pessoa contra os principais vírus da gripe. Algumas acham que ficam gripadas por causa da dose, mas às vezes pegaram um resfriado comum, que tem sintomas bem leves e de curta duração. Ou então o paciente já podia estar gripado ou pegou outro vírus.

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