Campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo foi prorrogada até o dia 12 dezembro

por André Candreva publicado 26/03/2018 21h03, última modificação 26/03/2018 21h03

 

Fonte: GRIFON

 

 

 

Como não atingiu a meta de vacinação de 95% do público-alvo, a Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo foi prorrogada até o dia 12 dezembro. Assim, os Estados e Municípios devem continuar com a campanha. A ação iniciada em 8 de novembro já vacinou 9,5 milhões de crianças contra a poliomielite, o que representa 74,8% da meta estabelecida. Contra o sarampo, 7,3 milhões de crianças já receberam a dose, cerca de 66,9% do público-alvo.

 

O objetivo é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a poliomielite e 10,6 milhões de crianças contra o sarampo. Para isso, mais de 100 mil postos fixos e móveis em todo o país estarão disponíveis para aplicar as doses. Devem tomar a vacina contra a poliomielite as crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. O objetivo é manter a erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde 1990.

 

 

Alergia

 

 

Para as crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação ocorrerá posteriormente contra o sarampo. O Ministério da Saúde já orientou as secretarias estaduais e municipais de saúde que evitem vacinar essas crianças com o produto fornecido pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd. A iniciativa é uma medida de precaução, devido à presença do componente lactoalbumina hidrolisada nas doses fornecidas pelo laboratório.

 

Para garantir a vacinação correta, os pais ou responsáveis que levarem as crianças aos postos de saúde serão questionados sobre uma possível alergia ao leite de vaca. Caso a criança não tenha registro prévio de alergia, ela receberá a dose normalmente.

 

Municípios na campanha

Todos os Estados e o Distrito Federal participam da campanha de seguimento contra o sarampo. No Estado do Ceará e em alguns Municípios de Pernambuco, a vacinação foi antecipada a fim de interromper a cadeia de transmissão do vírus, devido ao registro de casos da doença em 2013 e 2014.