Aterro Sanitário Regional é inaugurado

Fonte: Secom

Nesta quinta-feira, 3, foi inaugurado o Aterro Sanitário Regional no município de Conselheiro Lafaiete em cerimônia que reuniu prefeitos da região, vereadores, representantes da  Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da Integração Nacional, além do deputado federal Gabriel Guimarães (PT). O aterro, que atenderá as cidades de Congonhas, Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco, foi viabilizado pelo Consórcio Público Intermunicipal de Resíduos Sólidos (ECOTRES) criado em 2006, pelos ex-prefeitos da região.

O presidente do ECOTRES e prefeito de Conselheiro Lafaiete, Ivar Siqueira relembra o esforço para a construção do aterro. “Fica minha gratidão pra todos aqueles que colaboraram direta ou indiretamente, para que isso se concretizasse. Ou cuidamos do meio ambiente ou amanhã não teremos vida no planeta”. Ivar completa ao afirmar que o aterro, irá “encerrar definitivamente os lixões, porque é danoso à honra e a saúde das pessoas”.

O prefeito de Congonhas, Zelinho, também agradeceu o empenho dos ex-prefeitos da região e enfatizou o papel do novo espaço. “É um dia histórico. Começou há oito anos, quando o então prefeito Anderson, teve a ideia da criação do ECOTRES e hoje estamos colhendo os frutos. No início tivemos vários problemas de autorização, a área foi trocada, mas hoje enfim, foi entregue, pelo presidente do consórcio, Ivar Siqueira. Será um aterro controlado, com triagem do lixo, longe dos bairros, adequado às necessidades das cidades e do meio ambiente”, detalhou.

A empresa Ecovia será a responsável pela gestão do aterro regional, que terá capacidade de processamento do lixo de até 150 toneladas por dia, dos três municípios, com vida útil de 15 anos. Além da triagem, reciclagem e compostagem dos resíduos sólidos, será feito o reaproveitamento energético do gás metano liberado com o aterramento dos materiais.

A diminuição da poluição provocada por resíduos sólidos é a principal meta dos municípios consorciados da região, que também investem na coleta seletiva como forma de diminuir os impactos ambientais.

A instalação do aterro cumpre a Lei nº 12.305, de agosto de 2010, que estabelece destinação final ambientalmente adequada aos resíduos sólidos urbanos com a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e o aproveitamento energético.