História

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h25, última modificação 15/03/2018 15h25

Origem

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h25, última modificação 16/12/2024 19h28

O surgimento do arraial de Congonhas do Campo se inicia a partir de 1.691, a data mais antiga de que se tem notícia dos primeiros aventureiros que para cá vieram em busca de ouro, quando atingiram as margens do rio que foi batizado inicialmente com o nome "Rio das Congonhas". Atualmente este mesmo rio é denominado 'Maranhão'.

Por volta de 1700, alguns portugueses povoaram a região do Campo Alegre dos Carijós (depois Real Vila de Queluz, hoje Conselheiro Lafaiete). Muitos se fixaram, outros saíram em busca de novos depósitos auríferos. Esses grupamentos iam fundando novos arraiais. E assim crescia a população se organizando às margens do Rio Maranhão, por mineradores que primeiramente habitaram a região.


Há alguma controvérsia sobre a data da criação da Freguesia de Congonhas. Xavier da Veiga cita sua criação por alvará régio de 3 de abril de 1745. Entretanto, o Cônego Trindade menciona o ano de 1734 e, segundo este historiador, a freguesia foi elevada à condição de Colativa por alvará de 6 de novembro de 1749. O livro de Lotação das Freguesias do Arquivo Eclesiástico de Mariana registra informação mais detalhada e confiável: "Foi erigida por ordem de S. Majestade, em 1734, e depois, pelo Ordinário, em curato e, pelo alvará de 13 de abril de 1745, foi mandada declarar de natureza colativa, em lugar de Nª. Sª. da Conceição do Ribeirão do Carmo que, pela sua elevação à cabeça da Diocese, passou a ser curato amovível a arbítrio do Prelado".

Esse importante centro de mineração gerava fortuna para muitos de seus homens. Numa lista secreta, feita em 1746, dos homens mais abastados da Capitania constam dez nomes da Freguesia de Congonhas, e todos os dez eram mineiros. O historiador Augusto de Lima Júnior, na Revista de História e Arte, nº 1, afirma que as lavras das Goiabeiras, Boa Esperança, Casa de Pedra, do Pires, da Forquilha, do Veeiro, são indicadores de um passado de larga prosperidade, além do famoso Batateiro, assim chamado pelo tamanho avultado dos granetes de ouro, que fizeram a riqueza de inúmeros mineradores.


"Tirando seu nome", diz o mesmo historiador, "da vegetação que cobre seus campos, a terra do Bom Jesus é representada com elevadas cifras de rendimento e contribuiu pela prosperidade de seus moradores primitivos, para formar troncos ilustres de famílias do Brasil".


Deram-lhe um nome que vem do Tupi e que quer dizer: o que sustenta, o que alimenta. Congõi. Congonhas do Campo. Congonhas. O nome da cidade adveio desta planta abundante no arraial. Não chegou à vila, porque passou diretamente de distrito a município.

O distrito, criado por alvará em 06 de de novembro de 1746 e confirmado pela lei nº 2, de 14 de setembro de 1891, ligava Congonhas do Campo à Comarca de Ouro Preto. Mais tarde, através da Lei estadual nº 843 de 7 de setembro de 1923, o Distrito foi transferido do município de Ouro Preto para o de Queluz (hoje Conselheiro Lafaiete). O Decreto-Lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938 criou o município de Congonhas do Campo, e a lei nº 336, de 27 de dezembro de 1948, simplificou a denominação do município, reduzindo-a para Congonhas sem consulta prévia à população.

Em 31 de agosto de 2003 houve uma tentativa de restaurar, através de plebiscito, o nome histórico “Congonhas do Campo”, nome pelo qual o município é conhecido além de suas fronteiras. Porém, a maior parte dos eleitores optou por manter o nome de Congonhas.

Datas Históricas:

  • 1691 - Surgimento do arraial de Congonhas
  • 1734 - Criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Congonhas
  • 1745 - Alvará de 13 de abril que declara a freguesia de natureza colativa
  • 1746 - Alvará de 06 de novembro: criação do distrito de Congonhas
  • 1891 - Lei Estadual nº 2 de 14 de setembro: confirmação da criação do distrito, ligando-o à comarca de Ouro Preto
  • 1923 - Lei Estadual nº 843 de 07 de setembro: transferência do distrito de Ouro Preto para o de Queluz de Minas (atual Conselheiro Lafaiete)
  • 1938 - Decreto-Lei Estadual nº 148 de 17 de dezembro: criação do município de Congonhas do Campo. Nesta data é incorporado o distrito de Lobo Leite
  • 1943 - Decreto-Lei Estadual nº 1.058 de 31 de dezembro: incorporação do distrito do Alto Maranhão
  • 1948 - Lei Estadual nº 336 de 27 de dezembro: simplificação do nome do município para Congonhas
  • 1985 - O sítio histórico e religioso de Congonhas era elevado pela UNESCO como Monumento Cultural da Humanidade em 03/12, após aprovação em assembleia geral realizada em Paris, França. No dia 06/12/1985 o Santuário era inscrito oficialmente no livro de registros da Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.
  • 2004 - Em 17/07 a Basílica do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas era eleita a "Imagem de Minas", em um concurso realizado pela Rede Globo Minas.

Romaria

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h26, última modificação 15/03/2018 15h26

Congonhas resgatou um valioso patrimônio de sua história com a reconstrução da Romaria, demolida em 1966.
 

Localizada na Alameda das Palmeiras, dentro da área tombada pela Unesco, a nova Romaria aproveitou o pórtico de entrada da antiga pousada dos romeiros, mantendo as características arquitetônicas do projeto original.
 

A nova Romaria foi especialmente projetada para reunir harmoniosamente num espaço vivo e dinâmico as diversas atividades relacionadas com a educação, cultura e preservação da memória histórica de Congonhas.

No local funciona a Fundação de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult), uma extensão do gabinete do prefeito, um centro de apoio aos turistas, museu, oficinas de artesanato e escultura, lojas, restaurantes e lanchonete. A praça no centro do conjunto proporciona a realização de eventos culturais e artísticos.

Rio Maranhão

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h30, última modificação 29/05/2018 09h45

Quando os primeiros Bandeirantes e aventureiros que para cá vieram em busca de ouro no final do século XVII, ao atingirem as margens do rio, o mesmo foi batizado inicialmente com o nome "Rio das Congonhas" conforme consta no mapa da Capitania da Comarca de Villa Rica de 1778, assinado por José Joaquim da Rocha, cartógrafo responsável pelo mapeamento da região das minas de ouro no século XVIII.

Atualmente este mesmo rio é denominado 'Maranhão' e tem origem no rio Bananeiras cuja nascente fica a 1.060m de altitude na serra do Espinhaço, em Conselheiro Lafaiete/MG. O rio Bananeiras mantém este nome até receber pela direita o ribeirão Soledade na localidade conhecida como "Congonhas Acima".

Desse ponto adiante é que passa a se chamar “rio Maranhão”. O rio Maranhão recebe como afluentes a sua direita, os ribeirões 'Macaquinhos' e 'Goiabeiras' além do rio Santo Antônio, que nele deságua no bairro Praia em Congonhas. Bananeiras e Maranhão formam um só rio e seu deságue acontece no Rio Paraopeba na divisa de Congonhas com o município de Jeceaba/MG.

Origem do nome Rio Maranhão

Dom Frei Manuel Ferreira Freire da Cruz, natural de Lousada em Portugal, era bispo da diocese de São Luís no estado do Maranhão entre os anos de 1739 e 1747 quando foi nomeado primeiro bispo da Diocese de Mariana - MG, a qual Congonhas pertence. Sua viagem até Minas Gerais para assumir a prelazia durou um ano e três meses, de barco, a cavalo e a pé, perfazendo quatro mil quilômetros.

Seu bispado em Mariana foi entre os anos de 1748 a 1764 e ao visitar o então arraial de Congonhas do Campo pela primeira vez, colocaram o nome no rio de “Rio Maranhão” em sua homenagem, reverenciando assim o Estado onde exerceu seu bispado antes de se transferir para Minas Gerais.

 

Congonhas - Monumento Cultural da Humanidade

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h30, última modificação 16/12/2024 19h13

Em 3 de dezembro de 1985 o precioso acervo artístico da cidade finalmente recebia o reconhecimento mundial

 
Os homens que lutam pela preservação do patrimônio histórico e cultural de sua comunidade defendem algo mais que suas tradições. Defendem a própria identidade. Ninguém mais que a população de Congonhas soube defender essa identidade. Ninguém mais teve tão grande responsabilidade pelo tombamento. Isto porque a comunidade, ciente do valor do acervo, sempre defendeu de forma intransigente esse patrimônio, que em 1985 foi reconhecido pela Unesco como Monumento Cultural da Humanidade.
A decisão da Unesco veio premiar o esforço do governo e do povo de Congonhas, que sempre entenderam o caráter universal do acervo artístico e histórico deixado por Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho). A ideia de solicitar a declaração deste acervo como Monumento Cultural da Humanidade vinha de longa data, até que, no primeiro governo do prefeito Gualter Monteiro (1983 – 1988), o Iphan preparou um processo minucioso que apresentado à Unesco em dezembro de 1984, foi aprovado por unanimidade na reunião anual da entidade em 3 de dezembro de 1985.
Quando ainda se preparava o projeto que seria enviado a Unesco, Congonhas recebeu a visita de duas celebridades internacionais que contaram pontos decisivos no tombamento. A primeira delas do subdiretor geral da Unesco, o sueco Anders Arivedson, que na época manifestou grande entusiasmo pelo acervo histórico de Congonhas. A outra, da diretora da Seção de Normas Internacionais para Preservação do Patrimônio Mundial da Unesco, Anne Raidt, que ficou entusiasmada diante da dimensão da obra de Aleijadinho e do conjunto que se pretendia tombar.
Na mesma época, o então secretário de Cultura, José Aparecido de Oliveira regressou de Paris onde manteve contatos com o Ministério da Cultura da Unesco. Informando naquela oportunidade de que o tombamento dependia em primeira instância, do dossiê completo sobre todo o conjunto. José Aparecido manteve entendimentos com o Ministério da Cultura, que em dezembro de 1984 enviou à delegação permanente do Brasil junto à Unesco, toda a documentação referente à proposta de tombamento.
Nessa etapa do processo foi fundamental o empenho e interesse da historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, conhecedora profunda do acervo de Congonhas. Foi ela quem minuciosamente preparou o dossiê enviado à Unesco, um completo relatório que descreve peça por peça todo o acervo de Congonhas. A ele foram anexadas fotografias de Claus Meyer feitas para o livro Passos da Paixão, editado pela IBM do Brasil, exibindo os diversos ângulos de cada unidade do conjunto, especificando a altura, largura e peso de cada obra.
Incluindo ainda no material enviado, um filme sobre o conjunto arquitetônico e escultórico da Basílica e inúmeros trabalhos de historiadores, reportagens e pesquisas feitas sobre o acervo.
Em agosto de 1985 a Unesco já estava com o dossiê completo sobre Congonhas. O próximo passo seria conseguir a inclusão do processo de tombamento na pauta de votação da reunião de delegados anualmente realizada em dezembro. Para que essa decisão não fosse adiada foram desenvolvidos todos os esforços possíveis, a partir da iniciativa do então prefeito Gualter Monteiro que voou até Paris para acompanhar de perto o andamento dos trabalhos. Depois da reunião preparatória, o projeto foi incluído na pauta de votação e na reunião principal realizada em 3 de dezembro de 1985, os delegados da Unesco aprovaram, por unanimidade, a proposta de tombamento. Finalmente o sítio histórico e religioso de Congonhas recebeu o merecido título de Monumento Cultural da Humanidade.
A elevação do conjunto histórico e artístico de Congonhas à condição de Monumento Cultural da Humanidade foi fruto do desejo de toda a comunidade, da tenacidade do prefeito Gualter Monteiro e da dedicação de autoridades e técnicos do Ministério da Cultura. Além do apoio que recebeu no Brasil, em Paris o projeto contou com a colaboração de outros brasileiros, como o embaixador Josué Montelo e representantes do Iphan. Outro grande artífice de todo o processo foi José Aparecido de Oliveira. Sua estratégia para a condução do projeto inclui a visita dos diretores da Unesco a Congonhas e constantes contatos internacionais com autoridades envolvidas no tombamento.

No dia 06/12/1985 o Santuário era inscrito oficialmente no livro de registros da Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

 Foto: Welerson Athaídes

 
O Povo garantiu seu patrimônio
 
O tombamento do acervo cultural de Congonhas é antes de tudo uma conquista do próprio povo de que soube garantir seu patrimônio contra investidas externas. A primeira delas, em 1978 quando o Museu de Arte Moderna, do Rio de Janeiro, solicitou o empréstimo de algumas imagens dos “Passos da Paixão” para uma exposição no Rio de Janeiro. As imagens já estavam embaladas e alojadas em um caminhão quando uma passeata saiu às ruas para embargar a viagem.
Foi uma resistência profética, pois na semana seguinte o MAM seria consumido pelo incêndio que praticamente o destruiu. Como guardião maior do acervo de Congonhas a população voltou a mostrar sua força quando em 1983, se uniu à prefeitura e disse não à Embratur que tentava na época levar para Nova Iorque as imagens dos “Passos” para a exposição “De Aleijadinho a Niemayer”, realizada na sede da ONU. Juntamente com a prefeitura e o povo, praticamente todas as instituições culturais, governos de outros Estados, artistas e críticos apoiaram e incentivaram a resistência contra a saída das imagens e a batalha foi finalmente ganha.
O precioso acervo de Congonhas continuou no seu lugar e o tombamento muito se deve a essa resistência da população. A Unesco não tombaria um patrimônio desfalcado de suas principais peças ou espalhado em outras salas de exposição. É em Congonhas, é dentro do cenário onde foi originalmente concebido que este acervo resplandece em sua especial beleza.
 
***
 
Texto extraído do Jornal Cidade dos Profetas – informativo da Secretaria Municipal de Educação de Congonhas – Outubro de 1993 – páginas 30 e 31.

Prefeitos do Município de Congonhas de 1939 a 2021

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h30, última modificação 26/05/2021 11h50

Após a emancipação, os dois primeiros prefeitos foram nomeados pelo governo estadual, mas em 1947, o povo foi conclamado às urnas e elegeu Nicola Falabela. A partir daí, todos os prefeitos de Congonhas foram eleitos diretamente e, salvo algumas exceções, todos cumpriram integralmente seus mandatos.

José Theodoro da Cunha esteve pela primeira vez à frente da administração do município em substituição a Lamartine de Freitas, que faleceu no exercício do mandato. Em 1967, José Theodoro volta à prefeitura, exercendo os poderes de chefe do executivo municipal até 13/08/1970, ocasião em que seu mandato foi cassado por Ato do Poder Legislativo, assumindo, a partir de então, o cargo de prefeito, o sr. José Tarcísio de Oliveira Senra. Em setembro de 1972, o prefeito Sebastião Maurício de Carvalho renunciou, porque a Justiça havia lhe negado uma prestação de contas da Fundação Dom Silvério. Pascoal Vartuli assumiu o governo até o final de 1972, passando o cargo a Mauro Herbert Godoy. No mais, todos os prefeitos que passaram por Congonhas cumpriram todo o período de seus mandatos e fizeram uma administração tranqüila, contribuindo com o que puderam para o engrandecimento da cidade.

Desde sua emancipação, em 17 de dezembro de 1938, Congonhas teve os seguintes prefeitos e vice-prefeitos:

Período
Prefeito / Vice-Prefeito
1939 a 1946*
Alberto Teixeira dos Santos Filho - nomeado pelo Governador Benedito Valadares
1945 a 1946 José Geraldo Alves* - nomeado pelo Governador Benedito Valadares
1947
Dermeval Francisco Junqueira - nomeado pelo Governador Benedito Valadares
1947 a 1951
Nicola Falabela / João Borges da Cunha
1951 a 1955
Moacir Barbosa / João Batista Dias Leite
1955 a 1959
Lamartine de Freitas / José Theodoro da Cunha
1959 a 1963
Waldir Cunha / Antônio Carlos Bezerra da Silva
1963 a 1967
Aristides Francisco Junqueira / Mauro Hebert Godoy
1967 a 1971
José Theodoro da Cunha / José Tarcísio de Oliveira Senra
1971 a 1973
Sebastião Maurício de Carvalho / Pascoal Vartuli
1973 a 1977
Mauro Hebert Godoy / Osvaldo José de Almeida
1977 a 1983
Altary de Souza Ferreira Júnior / Ângelo Eduardo Pignatário
1983 a 1988
Gualter Pereira Monteiro / Arnaldo da Silva Osório
1989 a 1992
Arnaldo da Silva Osório / Fábio Coelho Neto
1993 a 1996
Gualter Pereira Monteiro / José Silvério de Souza Costa
1997 a 2000
Altary de Souza Ferreira Júnior / Sylas Andrade
2001 a 2004
Gualter Pereira Monteiro / Marcelo Armando
2005 a 2008
Anderson da Costa Cabido / José de Freitas Cordeiro
2009 a 2012
Anderson da Costa Cabido / José de Freitas Cordeiro
2013 a 2016
José de Freitas Cordeiro / Arnaldo da Silva Osório
2017 a 2020 José de Freitas Cordeiro / Arnaldo da Silva Osório
2021 a 2024 Cláudio Antônio de Souza / Paulo Roberto Policarpo

Dados Geográficos

por André Candreva publicado 15/03/2018 15h33, última modificação 15/03/2018 15h33

Localização: central
Área: 305,09 Km2

Altitude:
Máxima: 1628 m
Local: Serra da Bandeira
Mínima: 925 m
Local: Cachoeira do Salto

Temperatura:
Média anual: 20,9 C
Média máxima anual: 26 C
Média mínima anual: 15 C
Índice médio pluviométrico anual: 967 mm

Relevo:
Topografia %
Plano: 2
Ondulado: 3
Montanhoso: 95

Principais rios:
Rio Maranhão
Rio Santo Antônio
Bacia: BACIA RIO SAO FRANCISCO

Fontes: Instituto de Geociências Aplicadas - IGA
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos

por André Candreva última modificação 16/12/2024 18h14
Foto: Welerson Athaídes
Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
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