Barão de Paraopeba

por André Candreva publicado 15/03/2018 16h55, última modificação 26/05/2021 12h00

Romualdo José Monteiro de Barros, o barão de Paraopeba (Congonhas do Campo, c. 1756 — Minas Gerais, 16 de dezembro de 1855) foi um político brasileiro.

 Quarto filho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher Margarida Eufrásia da Cunha Matos, presidiu a província de Minas Gerais entre 10 de junho a 17 de julho de 1850.

Dedicou-se à mineração e à industria. Foi proprietário de rica lavra de ouro em suas propriedades e fundou nos arredores de Congonhas do Campo, em sociedade com dois irmãos (Lucas Antônio Monteiro de Barros, Barão e Visconde de Congonhas do Campos, e coronel José Joaquim Monteiro de Barros), e com o Barão de Eschewege a primeira fábrica (fundição) de ferro estabelecida na província denominada "Fábrica Patriótica" ou "Fábrica do Prata".

Membro do segundo governo provisório de Minas Gerais, eleito a 23 de maio de 1823; fez parte do Conselho do Governo, de 1825 a 1829 e de 1830 a 1833; vice-presidente da província, com exercício a 10 de junho de 1850.

Coronel de Milícias, Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo e finalmente agraciado por decreto imperial de 2 de dezembro de 1854, com o titulo de Barão de Paraopeba. Título de origem toponômica, que levava o nome do rio Paraopeba onde possuía inúmeras propriedades.

 Foi casado com Felizarda Constância Leocádia da Fonseca, filha de José Veríssimo da Fonseca e Ana Felizarda Joaquina de Oliveira com quem teve vários filhos.